CANTO DE FRASSINO

Os meus horizontes são de Vida e de Esperança !

Textos

SEM CONTAGEM NEM MEDIDA
“Páscoa 10, Dos Barões da Desgraça”

Nada há para espantar
Neste País desgraçado
Já são tantos a “aproveitar”
O seu património sagrado.

Entrou-se na Pascoela
Espectativas a enrolar
A Recuperação, qu´ é dela?
Nada há para espantar.

Não deu para aquecer
O bem-estar anunciado
Nem um folar pra se ver
Neste País desgraçado.

Se em Abril há águas mil
O tempo é de espantar
A corrupção está febril
Já são tantos a “aproveitar”.

Promessas é o que mais dá
Da Nação é este o estado
Minguando vê-se que está
O seu património sagrado.

Faz-se passar pra Ribalta
Que tudo está dando certo
Mas, ó desgraça, tudo falta
E a Esperança é um deserto.

Só interessa Belém e S. Bento
Tudo o que sobra é paisagem
Ninguém repara no lamento
De nada haver na bagagem…

Cantam-se loas ao turista,
“Quem não está bem que se mude”,
Diz assim o oportunista
A arrotar postas de virtude.

É um País de costumes brandos,
Filosofia consentida,
Vão medrando os malandros
Sem contagem nem medida!

Frassino Machado
In RODA-VIVA POESIA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 06/04/2015


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