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POESIA-MUNDO
«Para a Helena Guimarães»
“Adormeci em mim a poesia porque o mundo está cão e há nevoeiros nas manhãs de Verão” Mª. Helena Guimarães A angústia paira no coração dos poetas Num misto de receio e de perturbação, Por terem medo do chamado mundo-cão, Deixando-se acorrentar em palavras discretas… É bem certo que o dito mundo, em linhas directas Aparenta não ter nenhum concerto, não, Mas compete aos poetas assumir a condição De escrever versos-armas e não operetas. Mesmo que exangue esteja este triste Planeta Dever-se-á conhecer bem o “bezerro de ouro” Tentando matar de vez o infausto Minotauro Que aos humanos olhos veda, na noite negra. Descubramos em nós um matadouro audaz E um fio condutor que nos conduza à sorte Que dê a toda a Poesia um outro recorte Fazendo ao poeta vislumbrar o rumo e a paz. Poetas, poetas, perante este mal profundo Construamos, por bem, uma Poesia-mundo! Frassino Machado In INSTÂNCIAS DE MIM
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 27/06/2019
Alterado em 27/06/2022 Comentários
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