AS ARMAS DA ALMA
É tempo de primavera
já muito perto do Verão venha ele, quem me dera, p’ ra alegrar meu coração. O tempo está enfadonho e às vezes envergonhado meu horizonte é tristonho de um verniz assolapado. Meio mundo anda perdido em busca dum sol doirado outro meio desiludido e com rumo ignorado. Todos procuram deveras alguma sorte encontrar sejam sonhos ou quimeras com certeza irão lograr. Há gente a viver carpindo sem ter fortuna nem teto muitos na estrada pedindo que haja calor e um afecto. É triste estar de abalada como adulto ou criança há que fazer madrugada com os olhos da esperança. Há por certo horas amargas num desafio qualquer porém terá vistas largas quem à luta se fizer. Nunca julguemos ser tarde em todo o mero confronto com honra e com alarde d’ alma façamos apronto. Não há ninguém que não tenha um qualquer ponto à deriva mas luz d’ alma que lhe venha mostrar-lhe-á alternativa. Todo o viandante conhece o estranho solo que pisa daí que nunca esmorece quando este se desliza. Quem, humano e confiante, tiver fresca sua memória sabe que, com fiel garante, dos fracos não reza a história! Frassino Machado In JANELAS DA ALMA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 20/06/2007
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